sexta-feira, 12 de julho de 2013

Prince of Persia (2008)


Prince of Persia (2008) é um jogo da Ubisoft de ação-aventura e plataforma, lançado em 2008 para Playstation 3, Xbox 360, Microsoft Windows, e MAC OS X (pela Cinder). 

A história é inspirada no Zoroastrianismo, em que Ohrmazd (deus do bem) aprisiona Ahriman (deus do mal). Ohrmazd parte do mundo, deixando que Ahura se assegurasse que Ahriman continuasse preso, o que por longos anos funcionou, porém pouco antes dos eventos do jogo Ahriman é libertado espalhando a Corrupção (uma espécie de praga) por uma cidade-estado da antiga Pérsia não comentada.
Prince – como tradição seu nome não é revelado - cai de paraquedas nessa “confusão” ao perder sua burra Farah durante uma tempestade de areia, se encontrando com Elika - uma NPC - e juntos precisam derrotar os soldados de Ahriman (Hunter, Alchemist, Concubine, Warrior e o pai de Elika conhecido por Mourning King) para libertar a cidade-estado da Corrupção.

Bom, de antemão já digo que minha crítica é completamente influenciada pelos jogos anteriores da franquia. E tendo em vista isso, considero o jogo muito fraco pelos pontos mencionados abaixo.

As batalhas se resumem a um inimigo por vez e basicamente apenas aos soldados de Ahriman; basicamente, pois tem um que outro monstrengo no meio do caminho. Outra parte chata das lutas, é que a resposta do Prince é lenta e limitada. Como assim... O Prince não realiza mais tantas acrobacias durante as lutas, e algumas sequências de movimentos precisam ser respeitadas, caso contrário ele pode “morrer” (e já explico o porque das aspas) e quando ele torna a viver, o inimigo está com a barra de vida aumentada. A Elika até ajuda nas batalhas, no entanto, por vezes só atrapalha, pois ela precisa estar a uma distância X do inimigo - que não é muito longe - para atacar, e caso estiver mais longe do que o necessário, ela salta pra trás e atrasa o ataque dando chances pro inimigo atacar. Outro aspecto ruim é que, enquanto o jogador está sendo atacado ele não pode contra-atacar, apenas se defender. Ninguém merece né?

Porque disse morrer entre aspas. Em Sands of Time o Prince poderia voltar no tempo caso tivesse morrido, nesse PoP, Elika sempre está pronta para salvá-lo e “devolve” a vida para o ponto mais seguro anterior a “morte”.

Como se não bastasse a batalha ser chata, ao final de cada uma Elika liberta a região da corrupção e como brinde – ironicamente falando – o jogador recebe Light Seeds para coletar OBRIGATORIAMENTE (não necessariamente todas...uma quantia X), pois elas são usadas para libertar outros poderes de Elika e como se não pudesse piorar, esses poderes só servem para ir de um lugar à outro de forma mais divertida, porque não podem ser usados durante as batalhas.

Quanto à NPC Elika... altos e baixos. Em nenhum jogo da franquia conseguiram fazer um auxiliar que realmente ajudasse. Ela ajuda nas batalhas, mas atrapalha; ajuda a ir de um lugar ao outro com os poderes, mas não é capaz de se agarrar em um arbusto preso à parede, fazendo com que o Prince precise esperá-la e segurá-la. Pelo menos, diferente da Farah, não precisa ficar defendendo ela e ela não morre levando ao Game Over.

Se existe mais algum aspecto negativo, não lembro, e deixo para quem tiver interesse em jogar ou já jogou em descobrir e contá-los.

É claro que o jogo tem coisas boas, e a primeira delas são os gráficos em Cel Shading. Lindíssimos e que, na minha opinião, encaixou perfeitamente com o toque não-real que é a história muito pelos Deuses e magias. Outra delas é a possiblidade de escolher o trajeto a fazer e poder ir e sair de determinado local quantas vezes o jogador quiser.

Por fim, literalmente, o final da história é interessante, o que me fez acreditar ter valido a pena ter jogado até o final. Porém isso não vou detalhar na esperança de deixar um pingo de curiosidade e vontade de jogar.

Encerro meu desabafo deixando mais uma, porém agora breve, opinião: acredito que em geral o jogo foi fraco, pois Jordan Mechner não é ‘o cabeça’ do jogo!



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