Angra está com uma turnê pela América Latina e Porto Alegre será contemplada com esse grandioso espetáculo com Fábio Lione (ex-Rapshody of Fire) agora no vocal. Confira no link abaixo a entrevista com ele:
http://wp.clicrbs.com.br/codevilla/2013/07/22/entrevista-com-fabio-lione-atual-angra/?topo=52,1,1,,219,e219
Por isso, vou deixar minha opinião à respeito de um álbum que eu considero maravilhoso. E como o próprio Fábio Lione disse:
"eu gosto bastante do Holy Land, porque, em minha opinião, esse registro tem um toque especial e um feeling diferente. As letras são ótimas, a produção é muito boa, as faixas são excelentes".
Então, acredito que para quem conheceu Angra em “Holy Land (1996)”, sentiu saudades desse tempo em que as músicas eram melhores elaboradas e com um vocal que faz toda diferença como André Matos, ao assistir ao vivo, TV ou internet o show da banda no Rock in Rio 2011. Por haver quem não goste, deixo um link de um comentário que pode lhe interessar: http://whiplash.net/materias/cds/003325-angra.html.
No meu ponto de vista, o álbum está muito bem estruturado e por ter como tema a história do descobrimento do Brasil, a utilização de instrumentos de percussão além dos sons da natureza (pássaros, água, trovões) não poderia ter sido menos que genial por remeter as origens do país. Poderia resumir o álbum como uma peça detalhada na qual não escapa efeito algum para a narração ficar empolgante.
Muito pelo contrário do que possa parecer por essa inserção da cultura brasileira, o peso do gênero não é deixado de lado e Nothing to Say é uma prova disso e até mesmo Silence and Distance que começa bem parada e evolui para uma batida mais forte. The Shaman retoma um pouco dessa característica, música também que mais tarde vem a dar o nome da banda de Andre Matos, Luis Mariutti e Ricardo Confessori, integrantes esses que saíram de Angra.
Carolina IV por sua vez é a música mais longa, trocando de ritmo algumas vezes e aposto que “Carolina IV took the river to the sky” – parte do refrão – te ‘incomodará’ por um bom tempo enquanto estiver ocioso. Além disso, é explorado o idioma português do Brasil através de uma determinada estrofe que fica como fundo. Só ouvindo mesmo para ter noção da grandiosidade da obra, por
isso sugiro que acompanhe a banda nessa viagem rumo à Holy Land.
Tracklist:
1. Crossing
2. Nothing To Say
3. Silence And Distance
4. Carolina IV
5. Holy Land
6. The Shaman
7. Make Believe
8. Z.I.T.O
9. Deep Blue
10. Lullaby For Lucifer
0 comentários:
Postar um comentário