sábado, 13 de julho de 2013

Mentalize - Andre Matos

O DIA DO ROCK NÃO PODIA PASSAR EM BRANCO....



Mentalize (2009) é o segundo álbum da carreira solo de André Matos, cantor, compositor e pianista que já passou pelas bandas Viper, Shaman e Angra. É difícil descrever uma característica do álbum, pois as músicas variam bastante ora sendo pesadas, ora sendo calmas, ora sendo rápidas, e ora sendo rápidas e pesadas, por isso sinto a necessidade de descrever um pouco de cada música.

Leading On abre o álbum convidando a ouvir as músicas que seguem, por sua característica tribal que combina com a bateria bem marcante -principalmente nessa-, mas também em outras músicas de Mentalize além dos solos de guitarra. I Will Return começa com coro que dá a impressão de ser mais suave, mas logo fica pesada em virtude da bateria e das guitarras. É uma música inconstante, pois em outros momentos volta a sua suavidade provocada pelo teclado e ausência das guitarras. Logo vem a que considero a melhor música do álbum: Someone Else. As batidas pesadas e sombrias acompanhando o vocal bem trabalhado dão ar de suspense. Não só essa combinação valoriza a música como também o solo de guitarra enlouquecedor -após um refrão- seguido de um trecho melancólico que logo se torna intenso. A quarta música continua pesada, porém ganha velocidade e a quinta inicia lenta apenas ficando mais forte (não tanto) no refrão. 

Mentalize é a faixa que dá nome ao álbum não tendo algo que marque muito, bem como Mirror Of Me, contudo não deixam de serem boas. Além dessas, The Myriad difere um pouco do resto por suas guitarras e baixo distorcidos (propositalmente). Porém quando When The Sun Cried Out iniciou, remeteu-me a Within Temptation em Jillian (I’d Give My Heart) com o tom mais grave partindo depois para algo mais André Matos mesmo. A faixa 10 começa orquestrada e assemelha-se as outras conforme os outros instrumentos vão fazendo parte, no entanto possui um refrão interessante que pode ficar grudado em sua mente. Seguindo, A Lapse In Time é composta apenas por vocal e piano soando, por vezes, enjoada. Para não perder o ritmo, vem Power Stream cujo vocal está bem interessante e a batida rápida que fecharia o álbum com excelência. Digo fecharia, pois a versão brasileira possui ainda Don’t Despair gravada originalmente em 1992 em Reaching Horizons (primeira demo tape de Angra) e regravada por André Matos nesse álbum. As faixas 14 e 15 são da versão japonesa e não me detive nelas.

2 comentários:

  1. Viva!!! Lili na blogosfera, já era tempo de exercitar tua sensibilidade e talento para arte e vida, sinto-me homenageado pelo genial título do blog "Desordem nos miolos".
    Por serem assim minhas tripas cerebrais, meus comandos neuroniais sem comandante.
    Uma Arena gremista de beijos.

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    1. HAHAHAHA, viu que chique??
      Vamos ver se organizo os curtos circuitos ou se dá um apagão!!
      haha

      beijos

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